10 de out. de 2008

ANS projeta impacto mínimo

Planos de Saude - São Paulo SP

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) projeta um ´impacto financeiro mínimo´ para os usuários de plano de saúde com o repasse da ampliação do rol de procedimentos. A avaliação é da médica Gislaine Afonso, especialista em Regulação da Saúde Suplementar da ANS. De acordo com ela, a ampliação do serviço não deve refletir grandes aumentos das mensalidades.A determinação que ampliou a cobertura das operadoras em cerca de 100 novos serviços clínicos e laboratoriais entrou em vigência em abril último. O reajuste deste ano não contou com o impacto dessa ampliação.Segundo a médica, a ANS vai divulgar um levantamento sobre o impacto da medida nos reajustes, em abril do próximo ano. O estudo está sendo feito com base em algumas operadoras piloto, selecionadas pela agência. ´Estamos acompanhando o impacto da medida para avaliar e evitar reajustes abusivos´, informou Gislaine.Ela acrescentou que a agência também acompanha o serviço das operadoras por meio dos atendimentos aos usuários. ´De 5.200 atendimentos, de abril passado até ontem, apenas 22 eram denúncias contra os serviços das operadoras´, contabiliza. ´Um índice baixo e que não diferencia se são denúncias em relação ao novo rol. No total, a maioria se refere a consultas sobre os direitos aos procedimentos incluídos´.A especialista informou que o consumidor que se sentir prejudicado deve procurar ANS.Gislaine Afonso participou ontem do V Encontro do Fórum Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor, realizado pela Procuradoria do Consumidor de Fortaleza (Procon), no auditório da CDL.O advogado Hercules Saraiva do Amaral, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem do Advogados do Brasil (OAB-CE), que também participou do evento, avaliou como positiva a medida da ANS, a favor dos consumidores. Ele, no entanto, considerou que as operadoras vão tentar alternativas para reduzir seus custos. ´Enquanto a agência diz que não vai permitir elevação abusiva dos planos, as operadoras dizem que os custos serão elevados com o novo rol´, ponderou Amaral.Para ele, as empresas de planos de saúde avaliam a questão apenas em relação ao impacto financeiro no curto prazo. ´As operadoras precisam entender que os procedimentos são preventivos, e vão evitar que o usuário procure tratamentos mais complexos, o que será uma economia a longo prazo´. Ele explicou os consumidores devem procurar a ANS, em caso de recusa de tratamento ou dúvidas. Se não resolver o problema, devem buscar o poder judiciário que pode garantir o atendimento por liminar. Mais informações:Para consultar a ANS:Telefone: 0800.701.9656
CAROL DE CASTRORepórter

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