25 de nov. de 2008

PESQUISA DA PRO TESTE MOSTRA QUE 20% MUDARIA DE PLANO DE SAÚDE COM A PORTABILIDADE

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Portabilidade

Fonte: Pro Teste

Burocracia e negativa de atendimento são principais queixas

A portabilidade de planos de saúde, com possibilidade de trocar de operadora sem ter que cumprir uma nova carência entra em vigor em abril, mas pesquisa da PRO TESTE Associação de Consumidores feita com 910 associados de todo o País apontou que apenas 20% dos entrevistados certamente mudaria ou provavelmente mudaria de plano, se não tivesse de cumprir carência em outra empresa. E 38% não mudariam de plano.

Ainda assim, 30% tiveram alguma queixa de seus planos. Do total pesquisado 31% tem planos individuais ou familiares e 69% planos coletivos, que estão fora da regulamentação da portabilidade. A PRO TESTE disponibilizou no site um simulador para quem deseja avaliar seu plano pelos critérios da pesquisa da Associação.

A PRO TESTE também analisou os contratos de adesão das 19 maiores operadoras do país para ajudar o consumidor a avaliar no caso de precisar ou desejar troca de empresa . Não é fácil escolher um bom plano de saúde a um preço acessível. Só há opções aceitáveis para os serviços com internação em quarto particular.

Na pesquisa de satisfação a Amil foi a empresa cujos clientes manifestaram maior desejo de mudar, enquanto o Banco do Brasil mostrou ter os clientes mais fiéis. A pesquisa publicada na revista Dinheiro & Direitos, de fevereiro, aponta quais são as reclamações mais freqüentes e os principais motivos que os fariam trocar de plano.

Os itens que mais deixam os associados da PRO TESTE insatisfeitos com seus planos de saúde: preço elevado - 17%; poucos médicos credenciados - 21%; Poucos hospitais credenciados -14%; falta de informação atualizada sobre rede credenciada - 9%; burocracia nas autorizações -12%; atendimento ruim - 8%; e outras reclamações - 18% como falta de transparência nos contratos, não-cobertura de urgência ou emergência em fins de semana e necessidade de renovação periódica do cartão.
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O maior volume de reclamações em relação à necessidade de pedir autorização à operadora para conseguir até mesmo consultas ou exames de rotina são do estado de São Paulo, onde, inclusive, 13% dos associados já tiveram procedimentos negados pelas operadoras. Mais da metade dos entrevistados (58%) já precisou contatar o plano para pedir autorização antes de ser atendido e 12% dos que pediram não conseguiram atendimento. E 25% dos associados precisam pedir autorização independente do tipo de exame ou procedimento a ser realizado.

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