Unimed Paulistana
Em 1967 era fundada, em Santos (SP), a primeira cooperativa de trabalho na área de medicina do país, a União dos Médicos - Unimed, a partir da iniciativa de um grupo de profissionais do setor, sob a liderança e o pioneirismo do médico Edmundo Castilho. Sua criação era uma reação da categoria à mercantilização da medicina e à proletarização do médico, que ficava impedido de exercer com liberdade e dignidade sua profissão liberal e que, na época, já estava sujeito à ação centralizadora e dominante do Estado, ou à de grupos mercantilistas cartelizados.

Ainda nesse período, a medicina assistencial no Brasil atravessava um momento de grande efervescência pela perplexidade que as transformações estruturais da Previdência Social trazia e pelo processo de desacerto da política de saúde do Governo. Nesse cenário, a seriedade e a credibilidade do cooperativismo médico, originário de São Paulo, fez com que outras Unimeds fossem criadas e implantadas por todo o país, em estados como o do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Brasília, entre outros. Assim, com o funcionamento de inúmeras Unimeds, aos poucos foi se firmando o cooperativismo médico.

Na década de 70, surgem as Federações Unimed, visando padronizar procedimentos operacionais e estimular a troca de experiências entre as cooperativas de um mesmo estado. Em 28 de novembro de 1975 foi criada a Confederação Nacional das Cooperativas Médicas - Unimed do Brasil, entidade máxima do Sistema Unimed, que congrega Federações e Singulares de todo o país.

Atualmente esse Sistema tem 30% de participação no mercado nacional de planos de saúde, atendendo 14,5 milhões de clientes. São 376 cooperativas com abrangência em 74,9% do território nacional, nas quais 103 mil médicos cooperados desenvolvem suas atividades.