10 de out. de 2008

A saúde no Brasil setor público e privado

Planos de Saude - São Paulo SP

Adriano Londres, presidente do SINDHRio, falou sobre a falta de atenção básica à saúde, a má distribuição de recursos tecnológicos e a falta de consenso entre governo, instituições e planos de saúde.
Em suas declarações e palestras, você tem chamado a atenção para a má utilização dos recursos tecnológicos e para o desequilíbrio entre o número de médicos que ingressam no mercado e a demanda de pacientes. Que solução pode ser tomada, a seu ver, para reverter este quadro?
Do ponto de vista da má utilização dos recursos tecnológicos, é sabido que a oferta em saúde gera demanda. Portanto, o correto é tratar das causas e não das conseqüências. Isto implica, neste caso, regras de incorporação tecnológica como ocorre em outros paises, procurando, assim, compatibilizar a oferta com a demanda de tecnologia, bem como garantir a qualidade da tecnologia disponível. Do ponto de vista dos médicos, três ações são importantes: o fechamento de escolas médicas, cuja qualidade não for comprovada; a avaliação das escolas médicas existentes; e as ações de sociedades especializadas avaliando, periodicamente, os profissionais em cada área. Precisamos, e isto não está restrito aos médicos, de um grande choque dequalidade.
Qual é o problema mais grave, hoje, no sistema de saúde pública do Brasil?
Não conheço o sistema de saúde público a fundo, mas arriscaria dizer que o principal problema é a falta de mais ações relacionadas à atenção básica à saúde, o que poderia reduzir em muito o custo da assistência.
Existe, no exterior, algum modelo que você considera padrão na relação entre o governo e a iniciativa privada na área de saúde?
Acho que cada país é um caso e tem as suas particularidades. Embora a imensa maioria dos países também sofra uma crise de financiamento e de modelo assistencial, entendo que as soluções devam ser particulares a cada país.
O que precisa ser feito para se chegar a um denominador comum entre governo, hospitais e planos de saúde?
Mais diálogo e informações isentas de forma que o ponto de partida seja a compreensão da realidade do outro. Em seguida, a adoção de ações de curto prazo visando oxigenar operadoras e prestadores no curto prazo, para que tenham o fôlego necessário para promover o início das mudanças estruturais de longo prazo.
As empresas de atendimento domiciliar enfrentam algum tipo de obstáculo?
Não, pois existem critérios muito claros de elegibilidade e inelegibilidade do paciente.
Quais foram os progressos na área de saúde, no Brasil, que você gostaria de destacar?
A democratização do acesso à saúde privada brasileira, em muitos casos comparáveis a grandes centros mundiais. Do ponto de vista de saúde pública, o programa de médico da família e de aids, entre outros.
Quais são as suas prioridades como presidente do SINDHRIO?
Gerar eficiência para os associados e, simultaneamente, buscar soluções para o sistema.
Qual é a sua dica para se ter uma boa qualidade de vida?
Procurar equilibrar a vida profissional com a pessoal, curtir a família e os amigos e sonhar sempre.

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